Atividade 1º bimestre (somente para o 3º ano)

 Questão 1: Leia os textos abaixo:

 Texto 1: “Entre os atenienses, mesmo sendo esses os criadores da democracia, percebemos que a atuação da mulher era reduzida. Educada para ser dócil e reservada ao mundo doméstico, as mulheres atenienses eram subjugadas pelo pai até ele escolher qual homem poderia com ela se casar. Após o matrimônio, a subserviência feminina era destinada ao marido. Mesmo após as reformas políticas, as mulheres não participavam das questões políticas por serem consideradas inaptas para esse tipo de tarefa.” (http://www.brasilescola.com/historiag/atenas-esparta-as-mulheres.htm)

 

Texto II:

“Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas

Vivem pros seus maridos, orgulho e raça de Atenas

Quando amadas, se perfumam

Se banham com leite, se arrumam

Suas melenas

Quando fustigadas não choram

Se ajoelham, pedem, imploram

Mais duras penas

Cadenas”

(BUARQUE, Chico e BOAL, Augusto. Mulheres de Atenas. 1976)

 

A relação entre a canção de Chico Buarque e Augusto Boal com o texto I é melhor definida na opção

a)      A canção é a favor da subserviência da mulher moderna, que deveria se mirar nas mulheres da antiga Atenas.

b)      A canção critica a inferiorização da mulher no mundo moderno, a partir de uma comparação irônica com o papel subserviente das mulheres atenienses da antiguidade.

c)      Da mesma forma que as mulheres não podiam participar da democracia ateniense, também as mulheres modernas deveriam se dedicar aos seus maridos e filhos ao invés de participar da política.

d)      Não é verdade que a mulher ateniense não podia participar dos assuntos políticos, como está descrito no poema.

e)      Chico Buarque e Augusto Boal escreveram o poema para criticar as feministas, que não aceitam até hoje que uma mulher possa se dedicar aos trabalhos domésticos e ao marido.

 

 Questão 2: Leia o poema abaixo:

Erro de português

Quando o português chegou

Debaixo duma bruta chuva

Vestiu o índio

Que pena!

Fosse uma manhã de sol

O índio tinha despido

O português

(Oswald de Andrade. Poesias reunidas. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972)

 

                            No trecho “Vestiu o índio”, o poeta se refere a(o):

a)   imposição cultural do português sobre a cultura indígena, traço característico fundamental da conquista da América.

b)   necessidade inevitável do conquistador em moralizar a cultura indígena.

c)   uma sátira sobre as relações culturais entre portugueses e indígenas, baseadas na respeito mútuo.

d)   modo como os portugueses viam os índios, pois na realidade os índios não andavam nus.

e)   condições climáticas nada favoráveis à viagem de Pedro Álvares Cabral.

 


Questão 3: Na imagem acima, o pintor Jean-Baptiste Debret, retratou algumas das características fundamentais da sociedade colonial brasileira, quais sejam:

a)      a) O patriarcado, a hierarquização e a escravidão.

b)      b) A valorização da família tradicional e a ausência do racismo.

c)      c) A valorização das crianças e das mulheres, figuras em destaque na imagem.

d)      d) Apesar da escravidão, os negros tinham seu lugar na sociedade.

e)      e) A democracia, a família e a cidadania.


Questão 4: “Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse egoísta, é levado por uma mão invisível a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade”. Adam Smith, Riqueza das Nações.

            O liberalismo econômico teve como principais características:

a) a defesa da liberdade de comércio e do protecionismo alfandegário.

b) o fim do protecionismo alfandegário e da intervenção do Estado na economia.

c) a intervenção do Estado na economia e a ideia de que o mercado tudo regula.

d) a visão do mercado como a “mão invisível da economia” e o fim da liberdade de comércio.

e) a livre iniciativa e o protecionismo

 

Questão 5: A charge abaixo apresenta uma das principais características do trabalho fabril, fruto da Revolução Industrial



a)      A aceleração e o barateamento da produção

b)      A alienação do processo produtivo por parte do trabalhador

c)      A inexistência dos direitos trabalhistas

d)      O trabalho noturno e exaustivo

e)    a posse dos meios de produção por parte do capitalista


 







Questão 6: Nas imagens a seguir, vemos dois momentos historicamente distintos, que demonstram modos igualmente distintos de estabelecer relações entre Estado e Igreja. Na imagem à esquerda, uma pintura de Jacques-Louis David, de 1804, Napoleão Bonaparte coroa a si mesmo; na imagem à direita, uma fotografia de 2019, o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, unge o presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro. A análise das duas imagens indica possibilidades de leitura, respectivamente, de processos em curso de




 

a)      formação do Estado laico e desconstrução do Estado laico.

b)      fim do Estado laico e fundamentação do Estado laico.

c)      união Estado/Igreja e separação Estado/Igreja.

d)      ampliação do poder do imperador e diminuição do poder da Igreja.

e)      em ambos os casos, desrespeito a um dos pilares das constituições modernas que é o Estado laico.

 

 Questão 7: Na imagem abaixo, você pode ver a capa de uma das muitas edições dos quadrinhos “Tarzan”, de Edgar Rice Burroughs, na versão para o português. Tarzan conta a história de um menino branco que foi criado por macacos na África, após ter se perdido dos seus nobres pais ingleses, em um naufrágio. Mesmo sem o contato humano, Tarzan foi capaz de desenvolver talentos como ler, consertar objetos, pilotar aviões, fazendo sempre mais e com maior nobreza de espírito do que qualquer humano com que tivesse contato na África.Tarzan representa, assim,

a)  a ideologia da superioridade do homem branco e de sua capacidade natural de desenvolver civilização.

b) a superioridade da natureza sobre a civilização.

c) a superioridade da burguesia letrada sobre os demais estratos sociais.

d) igualdade entre os homens, fossem brancos ou não brancos.

e) os valores cristãos do trabalho e do mérito próprio.

 

Questão 8: Leia os textos abaixo:

 

TEXTO I

Em todo o país a lei de 13 de maio de 1888 libertou poucos negros em relação à população de cor. A maioria já havia conquistado a alforria antes de 1888, por meio de estratégias possíveis. No entanto, a importância histórica da lei de 1888 não pode ser mensurada apenas em termos numéricos. O impacto que a extinção da escravidão causou numa sociedade constituída a partir da legitimidade da propriedade sobre a pessoa não cabe em cifras.

ALBUQUERQUE. W. O jogo da dissimulação: Abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).

 

TEXTO II

Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a população livre do Rio de Janeiro se tornou mais numerosa e diversificada. Os escravos, bem menos numerosos que antes, e com os africanos mais aculturados, certamente não se distinguiam muito facilmente dos libertos e dos pretos e pardos livres habitantes da cidade. Também já não é razoável presumir que uma pessoa de cor seja provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres poderiam ser encontrados em toda parte.

CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado).

 

            De acordo com os textos, o impacto da Lei Áurea para os negros no Brasil do final do século XIX

a)          a) não existiu, já que a maioria dos negros havia obtido liberdade por meios próprios.

b)     b) foi importante, no sentido de pôr fim à propriedade sobre a pessoa, apesar de muitos terem conquistado a liberdade antes da lei.

c)          c) foi fundamental para libertar todos os escravos no Brasil, sem forças para lutar por sua liberdade.

d)          d) foi quase nenhum, já que a grande maioria dos cativos já estava liberta antes mesmo da lei.

e)          e) Teve alguma importância, embora o fundamental foi mesmo a luta das elites abolicionistas.

 

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